Outro dia, ouvindo o "Só mãe tá bom", podcast das queridas Carol e Luise, onde falam sobre temas e experiências no mundo adoção, elas que são mães e que tiveram seus filhos pela via da adoção (clica aí na imagem pra ouvir)...
...o assunto foi a história das crianças, a importância de guardar essas lembranças e de fazer um álbum da vida deles. Como nos é orientado, as crianças virão com uma vida vivida antes de nós e de forma alguma podemos apagar isso. Essa história não pertencerá a nós duas, será das crianças, como mães devemos preservar esse passado de forma saudável e respeitosa. Foi aí que Luise citou o "Fazendo minha história", um programa do:
"oferece meios de expressão para que cada criança ou adolescente acolhido conheça e se aproprie de sua história de vida.
SER SEPARADO DA FAMÍLIA, MUDAR COMPLETAMENTE DE ROTINA E PASSAR A CONVIVER COM ADULTOS E CRIANÇAS DESCONHECIDAS PODE SER UMA EXPERIÊNCIA DIFÍCIL DE ENTENDER! AJUDAR MENINOS E MENINAS ACOLHIDOS A COMPREENDER, VALORIZAR E CRIAR UMA VERSÃO PRÓPRIA PARA A SUA TRAJETÓRIA DE VIDA É ALGO POTENTE E TRANSFORMADOR"
Fiquei encantada com o programa, com o amor dedicado às crianças e adolescentes acolhidos em abrigos e que podem ter atenção, cuidado, respeito através do "ouvir", de ajudar a criar um livro que conte a sua vida, seus gostos, registre seus amigos, seus medos, seus sonhos. Abaixo, o vídeo de uma reportagem falando sobre essa lindeza de projeto, assista:
Por aqui, ainda estamos criando, para Cosme e Damião, um álbum para apresentar nossas famílias de origem e o início da nossa família antes da chegada deles. Todos esses preparativos são aprendizados e parte de um amadurecimento importante, necessário e transformador na forma de olhar pra esse maternar pela adoção de forma mais real e menos romantizada. É muito bom construir, cuidar, arrumar a casa e o coração... ajuda na ansiedade da espera.
